Catálogo da BE

sábado, 1 de maio de 2010

Dia da Mãe


A primeira proclamação do Dia da Mãe deu-se em 1910, instituída pelo Governador do Estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América.
Um ano depois, o Dia da Mãe foi a pouco e pouco sendo comemorado em todas as partes do mundo, desde o México, Canadá, Japão, no Continente Africano e na América do Sul. Em Dezembro de 1912 foi criada a Associação do Dia Internacional da Mãe, com vista à promoção generalizada desta efeméride em todo o mundo.

Primeiras referências


Há historiadores que reclamam as comemorações do Dia da Mãe às mais antigas festividades decorrentes na Grécia antiga, aquando da Festa da Primavera, na qual se honrava a Mãe dos Deuses - Rhea. Na mitologia grega, Rhea foi a mãe de Zeus e irmã de Kronos, considerada como uma das mais influentes deusas em Creta, Arcadia e Phrygia. Assim como a deusa Gaia, Rhea seria também considerada a mãe de todos os Deuses.
Também em Roma, a Mãe era celebrada em honra de Cybele, a mãe dos deuses romanos, mesmo antes do nascimento de Cristo.
No século XVII, a Inglaterra popularizou o "Domingo da Mãe" nos dias que antecediam o Domingo de Páscoa, como homenagem a todas as mães de Inglaterra, sendo mesmo concedido um dia de folga para que se celebrasse este dia na sua plenitude.
O Cristianismo instituiu a festa da "Igreja Mãe", verdadeira força espiritual capaz de proteger os homens de todos os males. Habitualmente, esta festa da Igreja fora sendo associada também à celebração do "Domingo da Mãe".
Também no continente americano, mais concretamente nos Estados Unidos, as comemorações do Dia da Mãe foram sugeridas, pela primeira vez, por Julia Ward Howe no ano de 1872, um dia cujo significado fora assumidamente associado a um dia de Paz contra o flagelo da Guerra Civil.
Em Portugal, o Dia da Mãe foi comemorado, em tempos, no dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira de Portugal. Também o dia 13 de Maio é ainda hoje associado às comemorações da Mãe. Porém, actualmente foram instituídas as comemorações do Dia da Mãe, no primeiro domingo do mês de Maio.


Anna Jarvis


Porém, o verdadeiro Dia da Mãe é comummente associado a Anna Jarvis.
Aos 41 anos de idade, Jarvis perdera a sua mãe. Com sua irmã Elisinore, sentiram a sua grande e irremediável perda levando-as a reflectir sobre o facto de não existirem demonstrações concretas de apreço para com as mães. Anna Jarvis decidiu fazer algo, na esperança de que a celebração de um dia dedicado à Mãe iria estimular a estima e consideração dos filhos para com os seus pais, para além de incentivar os laços familiares.
Mas foi em 1907 que Anna empreendeu o esforço necessário à instituição do Dia da Mãe. Com a ajuda de seus amigos, empreendeu uma campanha por correio com vista a obter apoio de congressistas, políticos influentes e personalidades da sociedade norte-americana, com o objectivo de ser oficialmente declarada uma data comemorativa do Dia da Mãe. Os seus esforços goraram o efeito desejado, e foi a 10 de Maio de 1908 que, pela primeira vez, numa cerimónia religiosa, Anna Jarvis honrou sua Mãe. Para adornar a cerimónia foram utilizados cravos vermelhos, a flor favorita da mãe de Anna. Desde então, os cravos vermelhos converteram-se no símbolo das mães em vida e os cravos brancos o símbolo das mães que já partiram.
A primeira proclamação do Dia da Mãe deu-se três anos depois, em 1910, instituída pelo Governador do Estado da Virgínia, Estados Unidos. Um ano depois, o Dia da Mãe foi a pouco e pouco sendo comemorado em todas as partes do mundo, desde o México, Canadá, Japão, no Continente Africano e na América do Sul.
Em Dezembro de 1912 foi criada a Associação do Dia Internacional da Mãe com vista à promoção generalizada desta efeméride tão especial em todo o mundo.

Nota: A BE/CRE deseja a todas as MÃES um feliz dia na companhia dos seus filhos e de uma boa leitura.

quinta-feira, 29 de abril de 2010



Tal como fora anunciado, no dia 23 de Abri, pelas 10:15 horas, tivemos, na nossa BE/CRE, o ilustrador e escritor Emílio Remelhe, que é assistido, na escrita, por diversos pseudónimos Estagiários: Estevão Roque, Elliot Rain, Ena Romero, Ed Root e Eugénio Roda. Tratou-se de uma sessão animada e bastante participativa, com os alunos a colocarem perguntas que obtiveram sempre uma resposta simpática do ilustrador. No final, em sinal de simpatia, o ilustrador entregou um cartão seu para que os alunos possam entrar em contacto com ele através de correio electrónico. O desafio lançado aos alunos foi o de escolherem um nome para uma das suas personagens que terá como traço distintivo (característica física) ser muito magro. Que surjam os nomes!

25 de Abril de 74



O Golpe de Estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"
Foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente.
Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.

Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!
O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!
Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
A escola só era obrigatória até à 4ª classe. Era complicado continuar a estudar depois disso.
Os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos.
Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.
Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.
Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.
Os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia que o nosso País estava "orgulhosamente só".
Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política.
A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".
Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.
O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.
As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
Para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer...

in http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=101

Na nossa BE/CRE este evento foi (re)lembrado através de uma pequena exposição e da passagem de de comentários/filmes e canções célebres alusivas à temática.


UMA GAIVOTA VOAVA... VOAVA








Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.


Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"Quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo


que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.




Casa de Anne Frank abre portas na net


Museu do anexo onde a jovem judia se escondeu durante a II Guerra Mundial lançou uma visita virtual aos espaços encobertos em que viveu com a família. Veja o vídeo.
A casa onde Anne Frank viveu durante a II Guerra Mundial vai deixar de ser visitável apenas fisicamente. O museu Anne Frank, com 50 anos de existência e um milhão de visitantes por ano, vai disponibilizar, no website oficial, um "tour" virtual do anexo onde a jovem judia se escondeu das forças Nazis com a família e amigos durante dois anos, entre 1942 e 1944.

"Por várias razões, nem todos conseguem visitar o anexo, quer seja devido a limitações físicas, quer por viverem muito longe. E devido ao espaço reduzido, apenas uma pequena fracção do espólio pode ser exposta no museu", pode ler-se na página oficial do Museu Anne Frank, que explica assim a decisão de criar a visita virtual.
O tour virtual apresenta detalhadamente items como as fotografias nas paredes, o padrão da roupa de cama e a cozinha apertada onde as oito pessoas viveram diariamente, sempre com medo de serem descobertas. Para além da mostra virtual do espaço físico, o plano avançado pelo Museu Anne Frank inclui ainda uma base de dados do espólio e uma "Linha de Tempo".
Anne Frank nasceu em 1929 em Frankfurt am Main, Alemanha, tendo posteriormente mudado para Amsterdão, Holanda. Em 1942, devido à chamada da irmã mais velha de Anne, Margot, para um campo de concentração, a família Frank escondeu-se num anexo atrás dos escritórios onde Otto, o pai, trabalhava. A eles juntaram-se Fritz Pfeffer e a família Van Pels.
Durante dois anos, as oito pessoas viveram escondidas e Anne detalhou minuciosamente, no seu diário, o dia-a-dia no anexo. Uma denúncia anónima levou à invasão do espaço pela autoridades nazis em Agosto de 1944. Anne Frank acabou por morrer de febre tifóide no campo de Bergen-Belsen em 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas libertarem o lugar.
Otto Frank foi o único sobrevivente dos habitantes do anexo. O diário de Anne, publicado em mais de 60 línguas, é um dos mais famosos testemunhos do Holocausto nazi.

terça-feira, 27 de abril de 2010

"O Velho da Horta"


Tal como fora previamente anunciado e inscrito na semana "Contornos da Palavra", semana dinamizada pela Biblioteca Municipal e apoiada pela Câmara Municipal em conjunto com a Rede de Bibliotecas escolares, no dia 20 de Abril, deslocou-se à nossa Escola o Teatro Ágil, com “O Velho da Horta”. Nesta peça de Gil Vicente é-nos contada a história de um homem velho que se apaixona por uma jovem que encontra na sua horta. Devido à indiferença da moça, o velho recorre aos serviços de uma alcoviteira, que o espolia da fazenda e da paixão. Assim, o teatro veio até nós e foi com imenso entusiasmo que cerca de 130 espectadores (alunos e professores) assistiram, maravilhados, a apresentação dramático-cómica de um fabuloso espectáculo da autoria daquele que é considerado o pai do teatro português: Gil Vicente. Ao grupo de actores deixamos uma palavra de enorme gratidão pelos momentos de humor que nos fizeram viver.