Autor: José Saramago Género: Conto Um homem vai ao rei e pede-lhe um barco para viajar até uma ilha desconhecida. O rei pergunta-lhe como pode saber que essa ilha existe, já que é desconhecida. O homem argumenta que assim são todas as ilhas até que alguém desembarque nelas. Este pequeno conto de José Saramago pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de optimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. Antes, entretanto, ela é submetida a uma série de embates com o status quo, com o estado consolidado das coisas, como se da resistência às adversidades viesse o mérito e do mérito nascesse o direito à concretização. Entre desejar um barco e tê-lo pronto para partir, o viajante vai de certo modo alterando a ideia que faz de uma ilha desconhecida e de como alcançá-la, e essa flexibilidade com certeza o torna mais apto a obter o que sonhou. "...Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós...", lemos a certa altura. Nesse movimento de tomar distância para conhecer está gravado o olho crítico de José Saramago, cujo optimismo parece alimentado por raízes que entram no chão profundamente. Que neste Natal vejamos (re)nascer novos sonhos nos nossos corações e façamos nascer outros tantos nos corações daqueles que amamos, tornando-nos mais solidários. Tal como afirmou Charles Dichens, procuremos honrar o Natal nos nossos corações e conservemo-lo durante todo o ano. FELIZ NATAL.Um blogue que será o ponto de encontro da BE/CRE com toda a comunidade educativa. Um ponto de encontro de partilha/cooperação, experiências positivas e motivadoras... Um blogue ponto de encontro para todos os que diariamente se entregam a um trabalho exigente mas enriquecedor... Um ponto de encontro de professores, alunos e restante comunidade educativa com a sua BE/CRE. O blogue do Agrupamento Vertical de Escolas da Abelheira.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Título: O Conto da Ilha Desconhecida.
Autor: José Saramago Género: Conto Um homem vai ao rei e pede-lhe um barco para viajar até uma ilha desconhecida. O rei pergunta-lhe como pode saber que essa ilha existe, já que é desconhecida. O homem argumenta que assim são todas as ilhas até que alguém desembarque nelas. Este pequeno conto de José Saramago pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de optimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. Antes, entretanto, ela é submetida a uma série de embates com o status quo, com o estado consolidado das coisas, como se da resistência às adversidades viesse o mérito e do mérito nascesse o direito à concretização. Entre desejar um barco e tê-lo pronto para partir, o viajante vai de certo modo alterando a ideia que faz de uma ilha desconhecida e de como alcançá-la, e essa flexibilidade com certeza o torna mais apto a obter o que sonhou. "...Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós...", lemos a certa altura. Nesse movimento de tomar distância para conhecer está gravado o olho crítico de José Saramago, cujo optimismo parece alimentado por raízes que entram no chão profundamente. Que neste Natal vejamos (re)nascer novos sonhos nos nossos corações e façamos nascer outros tantos nos corações daqueles que amamos, tornando-nos mais solidários. Tal como afirmou Charles Dichens, procuremos honrar o Natal nos nossos corações e conservemo-lo durante todo o ano. FELIZ NATAL.
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